“Na vida só há um modo de ser feliz. Viver para os outros.”

Léon Tolstoi

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aluno com deficiência intelectual

Fonte: Banco de Imagens

ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E PRÁTICA

Partindo do pressuposto que a Educação não é só escolaridade no sentido de conteúdos meramente acadêmicos, e que todas as pessoas podem beneficiar-se da Educação sistemática e assistemática, cresceu a consciência da necessidade de se trabalhar, sob uma ótica educacional, também as chamadas atividades de vida diárias e práticas. Infelizmente, muitas vezes o treinamento era fora do contexto: o aluno tirava e colocava a camisa ou o sapato repetidas vezes, sem nenhuma função, onde estar sem camiseta ou sem sapato fosse necessário. Atualmente evita-se situações artificiais, incentivando-se as situações contextualizadas, ou seja, aproveitando as situações reais.

A conotação para AVD tem sido a de atividades ligadas à vida doméstica, e com uma abrangência muitas vezes, bastante limitada, sem a preocupação de verificar o que seria, para o aluno, as possíveis atividades diárias -incluindo não só o asseio corporal e cuidados domésticos, mas também as atividades relacionadas com o lazer, a vida comunitária,o transporte, e tantas outras.

Estas atividades são de suma importância para que o educando com maior grau de deficiência intelectual se desenvolva, sinta-se útil e integrado no meio familiar e social em que vive.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO - CURRÍCULO FUNCIONAL

É uma proposta de ensino baseada na funcionalidade das habilidades que serão ensinadas, que tenham significado e que sejam necessárias para o desenvolvimento do aluno e sua independência.

Educar para a vida é reconhecer que cada indivíduo tem um potencial e que conviver com as diferenças faz parte da vida. É ensinar a essas pessoas algo que lhes interesse, que lhes seja necessário; sentindo-se útil não só no meio social em que vive, mas principalmente a ela mesma, atitude esta que promove uma independência em seus hábitos e atitudes.

É indispensável que a escola procure incentivar os pais a se integrarem nesta prática, proporcionando ao seu filho a oportunidade de ajuda necessária para que ele possa desenvolver suas habilidades e tornar-se um ser harmônico e feliz dentro da sua realidade.

O Aluno, com Necessidades Educativas Especiais na área de deficiência intelectual pode apresentar:

�� Atrasos no desenvolvimento neuro-psicomotor (a criança demora em firmar a cabeça, sentar, andar, falar, alternar os pés ao subir uma escada, por exemplo) e na linguagem compreensiva (dificuldades para compreender ordens) e expressiva (atraso para começar a falar, dificuldade de expressar suas idéias, dificuldades em nomear objetos, etc.);

�� Dificuldade no aprendizado (recepção, memorização e reação aos estímulos visuais, auditivos e táteis);
�� Dificuldade de articular pensamento e ação (planejar planos de trabalho e tarefas, bem como colocá-las em prática, etc.);

�� Dificuldade de localização espaço temporal;

�� Dificuldade de consciência, imagem e esquema corporal;

�� Necessidade de supervisão em atividades de auto cuidado (controle de esfíncteres, higiene corporal...);

�� Aprendizagem lenta, com atraso acentuado no rendimento escolar;

�� Comportamento infantilizado para sua faixa etária;

�� Dependência afetiva da figura adulta de referência;

�� Dificuldades no registro gráfico das atividades.

�� Necessidade de apoio visual para reter imagens mentais (necessidade de ver o objeto para lembrar-se dele);

�� Dificuldade para generalizar, transferir e aplicar estratégias já aprendidas em situações e problemas diferentes dos atuais, deflagrando dificuldade de transpor a aprendizagem;

�� Capacidade de persistir um longo período de tempo em atividades repetitivas e de rotina;

�� Baixa auto-estima, decorrente de como foram tratados em sua vida escolar e familiar.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DE 12 A 18 ANOS

Educar para a vida é reconhecer que cada indivíduo tem um potencial e que conviver com as diferenças faz parte da vida. É ensinar a essas pessoas algo que lhes interessem, que lhes seja útil, fazendo com que se sintam necessárias.

Nesta proposta educacional esta abordagem é essencialmente dinâmica, prevendo constantes adaptações em relação a cada educando. Exige um minucioso conhecimento da realidade desse aluno e grande flexibilidade da escola em proporcionar oportunidades e atividades muitas vezes bem distintas daquelas tradicionalmente oferecidas no ensino regular e especial.

A escola tem papel fundamental na formação do educando, oportunizando o desenvolvimento das suas potencialidades e também na inclusão deste na sociedade, através de ações conjuntas com a família e comunidade; propiciando a este educando uma participação ativa no exercício de seus deveres e direitos como cidadão.

Portanto é importante a formação continuada dos professores, para que se atualizem e busquem alternativas, elaborando estratégias diferenciadas, para atender as necessidades especificas dos alunos.

Lembre-se de que os alunos com deficiência intelectual:

�� Precisam das mesmas coisas que todos precisam: dignidade, respeito, liberdade, educação, saúde, lazer, assistência social, trabalho e amparo.

�� Não apresentam dificuldades em todas as áreas de habilidades adaptativas, possuem capacidades e habilidades que lhes permitem usufruírem todos os recursos de sua comunidade.

�� Sua saúde física influencia no seu processo de aprendizagem, assim como as exigências e expectativas que o cercam.

�� A sua deficiência não é doença, portanto não é transmissível.

�� Seu comprometimento cognitivo não é sinônimo de problema de comportamento.

�� Como todas as pessoas eles podem ter depressão, apresentar quadro de hiperatividade, ser resistentes a mudanças, entre outros, podendo precisar também de tratamento psiquiátrico se for necessário.


Fonte: http://arivieiracet.blogspot.com/

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