“Na vida só há um modo de ser feliz. Viver para os outros.”

Léon Tolstoi

domingo, 1 de abril de 2012

Dia Mundial do Autismo


Estima-se que desde 2007 o Brasil tenha aumentado seus casos de
autismo na população para 1 milhão. Segundo a Revista Autismo, no
mundo, há mais de 35 milhões de casos, afetando a maneira como esses
indivíduos se comunicam e interagem. Nesta segunda-feira (02) é
celebrado o Dia de Conscientização Mundial do Autismo e tenha como
objetivo esclarecer a população sobre o transtorno.

No Brasil, é preciso alertar, sobretudo, as autoridades e governantes
para a criação de políticas de saúde pública para o tratamento e
diagnóstico do autismo, além de apoiar e subsidiar pesquisas na área.

Conheça um pouco mais

Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades
muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se
caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na
interação social e no uso da imaginação.

Entre as suas características estão a dificuldade acentuada no uso de
comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
dificuldade na fala (muitos não adquirem essa habilidade); sociabilidade
seletiva; padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e
atividades, seguir uma rotina de vida e resistir mais do que uma pessoa
comum resistiria quando ela é mudada e tendência a uma leitura
concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental
("levar tudo ao pé da letra").

O tratamento

As crianças do espectro autístico melhoram sempre, com ou sem
tratamento! Porém com os tratamentos adequados chegam próximo à
sua potencialidade.

A terapia comportamental tem suas raízes em estudos de aprendizagem,
baseados nos princípios da análise experimental do comportamento,
propostos por Skinnner, que denominou sua forma de pensar de
“behaviorismo radical”.

Estes princípios se originaram a partir de pesquisas de laboratório e
analisam as relações entre as ações do organismo e seu meio ambiente,
destacando o papel crítico de condições antecedentes e consequentes
ao comportamento para que haja aprendizagem.

Comportamento, unidade básica de estudo da psicologia, conforme esta
abordagem, consiste na ação de um organismo em interação com seu
ambiente. Não existe comportamento desvinculado do ambiente, assim
como não existe ambiente a não ser em relação às ações do organismo.

Consideram-se comportamentos aqueles que são publicamente
observáveis, bem como os encobertos, os que ocorrem dentro do
organismo, como os sentimentos e outros estados subjetivos.

A noção de ambiente inclui o ambiente interno com seus estímulos
orgânicos (no qual a genética também tem sua contribuição) e o externo.
No decorrer da vida do indivíduo, o ambiente modela, cria um repertório
comportamental e o mantém. O ambiente ainda estabelece as ocasiões
nas quais o comportamento ocorre, já que este não ocorre no vácuo.

A terapia comportamental utiliza os princípios básicos do comportamento
produzidos pelos trabalhos experimentais para o entendimento do
comportamento das pessoas, tanto a nível diagnóstico, como a nível
terapêutico. Reforçamento, esquemas, extinção, punição, controle de
estímulos, generalização, equivalência de estímulos, controle por
contingências, controle por regras verbais, são alguns dos conceitos da
abordagem comportamental.

Entender os princípios que estão atuando fornece a estrutura necessária
para se desenvolver as práticas terapêuticas e o entendimento do porquê
de certa prática usada pelo terapeuta funcionar ou não.

Fonte: http://arivieiracet.blogspot.com.br/

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