Por Blog Pedagogiando
Fonte: Banco de Imagens
Nas décadas de 1970 e 1980, os movimentos sociais, sob a influência de Paulo Freire cresceram vertiginosamente no país, sendo que atualmente há no país várias Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na área da educação. Mas a quem cabe o papel de prover a educação: às ONGs ou ao Estado?
É certo que em muitas situações, o Estado está se eximindo de responsabilidades que são suas, a educação é um dever do Estado e deveria caber aos educadores, às escolas.
No entanto, que bons parceiros, assim como as ONGs, que trazem boas idéias e soluções para os desafios enfrentados no dia-a-dia por professores e gestores, são muito bem-vindos à escola, é evidente.
Mas, afinal qual é o papel das ONGs?
Como dissemos anteriormente, as ONGs (Organizações Não Governamentais) ganharam conotação dos anos 70 para cá, constituídas livremente por cidadãos que atuam diante da carência de produtos e serviços que o Estado não atende de modo satisfatório, atuando como uma nova peça na construção de uma escola mais eficiente e aberta à sociedade e, conseqüentemente, co-participando da aprendizagem dos alunos.
Preocupadas com o melhoramento do ensino, elas agem na formação de professores, apresentam idéias de gestão, mobilizam fontes de recurso, proporcionam atividades em horário extra-escolar e envolvem alunos, professores e toda a comunidade em projetos que vinculam a escola à sociedade.
E qual a sua importância?
As ONGs lançam outro olhar sobre a escola e estimulam a sua renovação, desenvolvendo práticas educacionais inovadoras, com conhecimentos específicos, constituindo espaços de debate entre a sociedade pela melhoria do ensino.
Além disso, as ONGs apresentam uma dose considerável de idealismo e contribuem para a formação cidadã, apresentam novos espaços e possibilidades para a aprendizagem em regime integral, com propostas didáticas mais flexíveis, oferecendo temas e abordagens que contribuem para o desenvolvimento completo dos alunos.
Enfim, as ONGs asseguram a expressão da diversidade cultural e das profundas desigualdades sociais existentes no Brasil.
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